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15 / 01 / 2014 Inovar na carreira ou ser fiel a um só empresa?
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A ideia de fidelidade eterna a uma única empresa caiu por terra há alguns anos, quando as companhias passaram a buscar mais eficiência com menos custo. A partir desse momento histórico — as reengenharias dos anos 1980 e 1990 — as organizações passaram a demitir com frequência muito maior. Para os profissionais apostar em empresas que promovem muitas mudanças não era mais viável. Além disso, as novas gerações também começaram a analisar o tipo de empresa e a estabilidade delas antes de decidir por um emprego.
No momento atual, de grande empregabilidade, ter um emprego não é mais suficiente. As pessoas buscam um bom emprego e uma boa empresa. Hoje em dia ficar mais de 4 anos em um único emprego já parece muito, pois pode dar a impressão de que o profissional estagnou, que está na zona de conforto e o mercado de trabalho deseja profissional dinâmicos e que busquem conhecimento e crescimento contínuo. Mas qual a medida certa, então? Difícil generalizar, mas pode-se dizer que mudar algumas vezes de empresa ao longo da carreira é uma coisa normal.
O importante é verificar quais mudanças que o profissional teve ao longo do tempo, mesmo que tenha sido na mesma empresa. “O empregador vai avaliar se as mudanças representaram aquisição de conhecimento, aumento de responsabilidades e se resultaram no desenvolvimento de habilidades específicas”, afima Andrezza Amaral, psicóloga e consultora de carreira da Aquarela consultoria em Pessoas.
As pessoas permanecem em seus trabalhos normalmente pelos relacionamento que estabelecem com as pessoas com as quais trabalha, pela satisfação pelo que fazem e ainda pelo líder que tem, que os compromete e os desenvolve, mas alguns permanecem por estar em uma zona de conforto e sair dela, normalmente, é difícil e doloroso.
Andrezza Amaral
Aquarela Consultoria em Pessoas – jan/14
andrezza.amaral@aquarelaconsultoria.com.br
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