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  • 18 / 08 / 2014 Personalidade, Emoção E Liderança – A Excelência Tem Segredo

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  • Temas emergentes na gestão de pessoas são debatidos em todos os momentos, principalmente pelas organizações que sabem que as pessoas são os recursos mais valiosos. Poucas empresas conseguem recrutar e selecionar pessoas talentosas, que oferecem emoção, com base na personalidade, manifestando o seu estilo de liderança adaptado a uma cultura organizacional. É comum ouvirmos a afirmação, está faltando pessoas capacitadas no mercado de trabalho, isso é real? Será que a excelência tem segredo?

    Faltam pessoas, mas por outro lado, as empresas devem valorizar os funcionários, não só na remuneração, mas principalmente no respeito e na valorização do ser humano, compreendendo a personalidade, emoção e liderança. Diante do exposto, vamos refletir sobre os termos:

    Personalidade: vem do latim persona, que significa a “máscara do ator”. Característica do teatro clássico que cobria o rosto do ator durante toda a apresentação. Podemos conceituar como a estrutura psicológica total do indivíduo que se revela pela forma de pensar, de se expressar suas atitudes e interesses. Para a maioria dos psicólogos, a personalidade são padrões de comportamentos únicos e relativamente estáveis de uma pessoa. Portando a personalidade refere-se a consistência de quem você é, quem foi e quem será. Também reúne uma mistura de características, atitudes, valores esperanças, amores e ódios que faz com que cada um de nós sejamos uma pessoa única.

    Emoção: é definida como qualquer agitação e transtorno da mente , o sentimento, a paixão; qualquer estado mental veemente ou excitado. Também é conhecida geralmente com os termos de sentimento ou estado de ânimo, mesmo que alguns estudiosos os concebam como categorias diferenciadas, reveladoras de situações pró- emocionais. Portanto, a emoção é um estado interno (fisiológico e mental) do organismo que pode ser analisado a partir de uma dupla perspectiva provocada pela resposta interna do sujeito diante de um estímulo percebido como agradável ou desagradável.

    Liderança: Os líderes têm sido estudados através da história, e a psicologia social, desde o princípio, tem feito da liderança o principal foco de pesquisa. Uma das mais consistentes descobertas realizadas por historiadores, sociólogos e psicólogos sociais empiricamente dirigidos é que aquilo que a liderança deveria ser depende da situação específica, da tarefa a ser reali¬zada e das características dos subordinados ao líder. Uma razão por que existem tantas teorias sobre liderança é que diferentes pesquisadores dire¬cionam o foco para elementos diferentes. Por um lado, todas estas teorias estão certas, pois todas identificam um componente central da complexa situação humana que é a liderança, analisam este componente em detalhe e ignoram os demais. Por outro, todas carecem de uma preocupação com a dinâmica empresarial, sobretudo o fato de que as organizações têm necessidades e problemas distintos em estágios distintos de sua evolução.

    Diante das informações, percebe-se a razão pela qual a gestão de pessoas é tão complexa e um desafio para a ciência, principalmente do campo social. Explicar e desenvolver metodologias eficazes para extrair a qualidade de cada pessoa, não é uma tarefa fácil, em virtude do grau de subjetividade. Ainda bem, que há muitos cientistas, gestores, professores, estudante da área de gestão de pessoas que buscam incessantemente, formas de desenvolver ferramentas para a melhoria da gestão de pessoas nas organizações. Sabemos que cada um de nós possui, talento, inteligência, motivação e conhecimento a dificuldade está em despertar no ser humano o que ele tem de melhor para oferecer, todos temos algo para mostrar.

    As vezes parece utopia falar de gestão de pessoas, alguns são céticos e acham que é simplesmente modismo, mas por outro lado, empresas centenárias que estão em 1º lugar, provam que a razão da sua competitividade e sustentabilidade dos seus negócios é a gestão das pessoas. Não é simplesmente uma gestão baseada no ambiente interno (funcionários, prestadores de serviços, terceirizados), mas também do ambiente externo (clientes, fornecedores, governo, sociedade, mídia).

    Conclui- se que a compreensão da personalidade, emoção e liderança para o gestor de pessoas não é modismo, mas pilares que podem originar o segredo da excelência. Algumas organizações conseguiram compreender as pessoas e delimitar formas de gestão, assim estão fazendo a diferença. Outras acreditam que as pessoas são descartáveis e a todo momento podem substituí-las como uma peça obsoleta. Porém, convém lembrar que o ser humano é único e quando se tem determinado talento, ele não fica ultrapassado, os anos de experiência são bases fundamentais para a criação de novos produtos ou serviços e tomadas de decisões, então vale a pena acreditar no talento, ele é insubstituível.

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